domingo, 18 de julho de 2010

Síndrome de Burnout



Por Rosangela Vecchi Bittar CRT 42435
Terapeuta Complementar Especialista em Terapia Floral pela Universidade Federal de Pernambuco.


O problema foi identificado pela primeira vez, em 1974, nos Estados Unidos, pelo pesquisador Herbert Freunderberger, a partir da observação de desgaste no humor e na motivação de profissionais de saúde com os quais trabalhava.
O termo síndrome de Burnout resultou da junção de burn (queima) e out (exterior), caracterizando um tipo de estresse ocupacional, durante o qual a pessoa consome-se física, mentalmente e emocionalmente, resultando em exaustão e em um comportamento agressivo, irritadiço, hostilidade, ansiedade, depressão, problema de concentração, conflitos o trabalho, desejo de isolamento, apatia, desmotivação, avaliação negativa de si mesmo, redução da qualidade no trabalho, e conseqüente aumento do consumo do cigarro, álcool, tranqüilizantes.

O indivíduo sente-se insensível em relação a quase tudo e a todos. Alguns sintomas também são comuns em casos de estresse convencional. “A diferença está no acréscimo da desumanizarão, que se mostra por atitudes negativas e grosseiras em relação às pessoas envolvidas com o ambiente de trabalho, que por vezes se estende também aos familiares”.

Que fique claro, que o problema é atrelado ao mundo corporativo, ao trabalho. “É importante ressaltar, que a doença atinge pessoas sem antecedentes psicopatológicos”. A síndrome afeta especialmente aqueles profissionais obrigados a manter contato próximo com outras pessoas e dos quais se espera uma atitude, no mínimo, solidária com a causa alheia. É o caso de médicos, enfermeiros, psicólogos, professores, policiais.
No Brasil, recentemente, a categoria dos funcionários de companhias aéreas inseriu-se entre aquelas de alto risco para desenvolver o distúrbio, devido às pressões intensas e ao desgaste vivido durante a crise dos atrasos nos horários dos vôos. Apesar desses perfis, a síndrome pode afetar executiva e donas de casa também.

As vítimas desta síndrome são pessoas de altíssimo senso de responsabilidade e muito persistentes e intransigentes, que podem apresentar as seguintes características: idealismo elevado, excesso de dedicação, alta motivação, perfeccionismo, rigidez mental. “São pessoas que gostam e se envolvem no que fazem, não medindo esforços para atingir seus próprios objetivos e os da instituição em que atuam”.

Com efeito, os ambientes corporativos estimulam de alguma maneira, esse tipo de comportamento entre os profissionais, criando condições que podem predispor ao adoecimento e, na seqüência direta, em licenças médicas e eventuais afastamentos por longos períodos que geram custos com o absenteísmo nestas empresas.

Na realidade, o ritmo acelerado e as tensões no trabalho existentes atualmente, por si só, não desencadeiam a Síndrome. Rotinas extenuantes, horas extras e “cobranças de chefias”, dupla jornada de trabalho (no caso das mulheres), constituem a regra quando o assunto é trabalho nos dias de hoje.
As empresas deveriam adotar uma atitude pro - ativa? Criando núcleos com práticas terapêuticas que previnam a ocorrência desta Síndrome?A prevenção é a melhor forma de tratar do assunto é promovendo saúde e bem estar. Mas, como sempre esperamos adoecer para procurar ajudar em prejuízo pessoal, do núcleo familiar e da empresa em que trabalhamos. Precisamos mudar a ótica para uma forma inteligente de cuidar do assunto quando à questão é saúde.
O tratamento da síndrome de Burnout deve ser efetuado com o auxílio de um terapeuta que faça a escuta e as práticas complementares em saúde as quais não tem efeito colateral restabelecem o equilíbrio integral.
Terapia Floral é excelente como forma de tratar a questão, pois, além da escuta terapêutica, a prescrição das essências florais trata o âmago da questão, que são: a forma de pensamento, o emocional, o comportamento, as atitudes da pessoa restabelecendo a integridade do indivíduo, tratando o estresse, a depressão, a impaciência, a irritação, o descontrole, o cansaço, restabelecendo as forças de auto-cura de forma suave e simples.

Como diz Dr.Edward Bach em um de suas inúmeras frases: “Não existe cura autêntica, a menos que exista uma mudança de perspectiva, uma serenidade mental e uma felicidade interna”.


Ao tratamento podemos associar massagens corporais (como a reflexologia podal, massagem ayurvédica), ao Reiki que promove tranqüilidade.
O que não impede a quem desejar lançar mão de medicamentos, como os ansiolíticos ou antidepressivos para atenuar a ansiedade e a tensão, sempre após avaliação médica criteriosa. Lembre-se que os remédios dessa natureza geralmente geram dependência química, possuem efeitos colaterais e não tratam o foco emocional e mental da questão.
As áreas mais estressantes:
Área de Tecnologia da Informação/Informática/Call Center, área de Saúde (Médicos, enfermeiros etc.), Segurança, área Financeira, Vendas e Marketing, Educação.

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