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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A Terapia com Essências Florais no contexto da Demência de Alzheimer


Por Rosangela Vecchi Bittar
Especialista em Terapia Floral pela UFPE e coordenadora de Práticas Complementares e Integrativas a Saúde da ABRAz PE.

A Terapia Floral (TF) é uma prática complementar a saúde recomendada pela Associação Brasileira de Alzheimer tanto para a pessoa com este tipo de demência bem como para o uso dos familiares e cuidadores. É uma prática complementar recomendada pela Organização Mundial da Saúde e adotada por vários estados e municípios brasileiros conforme o postulado pelo Ministério da Saúde na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS Portaria 971 de 03/05/2006 tal prática tem ênfase na escuta na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade dentro do paradigma da integralidade do ser contemplando suas várias instancias: física, mental, emocional e espiritual objetivando a qualidade de vida e humanização da saúde. A terapia floral é um instrumento terapêutico não medicamentoso que se utiliza de remédios elaborados a base de flores silvestres é natural, sem contra-indicação, sem uso de agentes químicos podendo ser usado com segurança do bebe ao idoso. Trata principalmente os desequilíbrios emocionais e mentais que provocam sofrimento na alma e corpo do homem. Podemos usá-la em diversas circunstancias: para desenvolvimento pessoal, preventivamente, nas doenças crônicas, doenças somáticas, eventos traumáticos, sobrecarga e desequilíbrios emocionais, depressão, o stress, a síndrome de pânico etc.

Esta terapia (A Terapia Floral) foi criada na Inglaterra pelo médico Dr.Edward Bach especialista em saúde pública, bacteriologista, patologista nos idos de 1930, segundo ele, os conflitos interiores provocam processos de adoecimento e devemos buscar a causa do sofrimento para promover a cura real. O tratamento é feito através de prescrição após anamnese cuidadosa em consultório que resulta em prescrição de fórmula com solução oral apresentada em vidro de 30 ml âmbar com conta-gotas manipulada em farmácias de manipulação em todo Brasil.

A doença ou demência de Alzheimer como sabemos é gradativa, incurável de longa duração, que traz aos envolvidos grande angústia e dor emocional. Para as pessoas com Alzheimer a Terapia Floral complementa o tratamento alopático tratando a depressão, traumas, que geralmente acompanha tais pacientes, os distúrbios de comportamento como desconfiança, agressividade, perambulação e agitação. Atua dissolvendo os padrões disfuncionais que provocam conflitos entre os familiares pela sobrecarga que a própria doença impõe. No processo de desenvolvimento da doença o cuidador passa por grande estresse emocional, depressão, sendo afligido por todo tipo de emoções que o desequilibram que podem ir da raiva, tristeza, desespero, culpa, ressentimento, impaciência, angústia, ansiedade, perda de individualidade, medo, cansaço físico e mental. Os conflitos, a avalanche de problemas e emoções desencadeadas causam sofrimento, desgaste das energias e conseqüentemente afetam a homeostase assim baixando a imunidade da pessoa podendo vir a desenvolver doenças somáticas a nível físico.

Os Florais atuam nos processos dissolvendo os padrões negativos que trazemos dentro de nós por crenças aprendidas ou absorvidas, devido a situações desgastantes do ambiente social, estilo de vida, hábitos mentais, emoções negativas, atitudes e comportamentos que nos refreiam e limitam e provocam sofrimento no aspecto emocional, social e comportamental.

A utilização da Terapia com Essências Florais, visa dar qualidade de vida a pessoa com DA e objetiva no que concerne ao núcleo familiar, facilitar a convivência e aceitação da doença, na perspectiva de minimizar a sobrecarga emocional do cuidador, gerando benefício ao próprio paciente.

O tratamento é realizado por um profissional qualificado de nível superior que tenha Especialização em Terapia Floral na Universidade Federal de Pernambuco, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, na FACIS em S. Paulo, ou extensão para pessoas do nível médio como na USP ligado ao Depto. de Enfermagem e algumas formações vinculadas a Associações de classe como ocorre em Campo Grande no Mato Grosso do Sul ASTERFLOR, no Estado do Rio de Janeiro a RIOFLOR, em Minas Gerais a Associação Mineira de Terapeutas Florais, no Rio Grande do Sul a ARTFLOR Associação Riograndense de Terapeutas Florais etc. ou cursos idôneos a nível de especialização, extensão e formação de terapeutas florais para pessoas que queiram ingressar na carreira com no mínimo uma carga horária de 100 hs, incluindo estágio supervisionado para acompanhamento de casos.

No entanto, o terapeuta para tratar uma pessoa com Alzheimer precisa estar familiarizado com tais pacientes, precisar conhecer este universo para tanto, estou produzindo livro contendo informações para tal que deverá ser lançado em novembro próximo destinado a terapeutas, familiares, cuidadores em geral contemplando o Cuidar e o Auto-cuidado com o título: Os Benefícios das Essências Florais e Bach no Alzheimer pela Editora Laços de S.Paulo.

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