quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Entendendo a Fibromialgia




Por Rosangela Vecchi Bittar
Terpaeuta Complementar cm título de especialista em Terapia Floral pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE

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O objetivo deste artigo é informar e prestar alguns esclarecimentos!!

Fibromialgia é uma síndrome que se caracteriza por dores no corpo, fadiga e alterações no sono. Atinge, sobretudo mulheres, mas pode ocorrer também em homens. Não se sabe a causa, mas se acredita que seu cérebro, pela diminuição da serotonina, perde a capacidade de regular a dor e os impulsos são interpretados erroneamente. Calcula-se que atinja 3% das mulheres e 0,5% dos homens adultos. Fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica sem inflamação de difícil diagnóstico. Para caracterizar-se a doença, é preciso haver dor pelo menos três meses. A fibromialgia não é identificável com exames, seu diagnóstico é sempre clínico. Caracteriza-se por dor crônica e difusa de causa não inflamatória, englobam uma série de manifestações clínicas como a fadiga diurna, boca seca, sensação de mãos inchadas, tonturas, dor precordial, taquicardia, cefaléia, enxaqueca, cólon irritável, irritabilidade, depressão, ansiedade, problema na qualidade do sono, cansaço, dores articulares, rigidez matinal, dormência e formigamento; é provocada por distúrbios bioquímicos no sistema nervoso do paciente. O reumatismo, nesse caso, associa-se à ultra-sensibilidade que algumas pessoas têm em relação à dor. O tratamento usual, nos casos de fibromialgia é baseado em psicoterapia e terapias comportamentais, que estimulem a mudança no estilo de vida, os hábitos saudáveis de vida, a prática de exercícios físicos, técnicas de relaxamento, e uso de medicações para combate à dor e à depressão (antidepressivos, analgésicos, relaxantes musculares). (S.R. R J, 2008).

A localização dos pontos dolosos ou tender points são 9 pares bilaterais compondo 18 pontos, a saber: 1 – suboccipital, na inserção do músculo suboccipital; 2 – cervical baixo, atrás do terço inferior do músculo esternocleidomastóideo, correspondendo ao ligamento intertransverso de C5-C7; 3 – no músculo trapézio, ponto médio da borda superior; 4 – no músculo supra-espinhal, acima da espinha da escápula e próximo à borda medial, na origem do músculo; 5 – segunda junção costocondral, lateralmente à mesma, na origem do músculo grande peitoral; 6 – 2 cm distalmente ao epicôndilo lateral; 7 – no quadrante superior externo da nádega, na porção superior do músculo glúteo médio; 8 – posterior à proeminência do trocanter; e 9 – na linha medial do joelho, no coxim gorduroso. Para o diagnóstico o paciente tem que apresentar pelo menos 11 pontos dolosos.

Conforme muito apropriadamente retratado pela Dra.Evelin Goldenberg em seu livro “O Coração Sente O Corpo Dói”, o estresse pós-traumático, as feridas emocionais decorrentes de agressão física ou sexual ou, ainda, morte, divórcio, brigas e doenças podem exercer tamanho impacto na vida de uma pessoa predisposta a ponto de iniciar uma crise de fibromialgia. O estresse persistente, cotidiano, às vezes também é suficiente para fazer o estrago, sobretudo se a pessoa não consegue administrá-lo ou sente que tudo escapou a seu controle, está à beira de um ataque de nervos. A enxurrada de hormônios lançada na corrente sanguínea quando se sob e feito de estresse físico ou emocional pode bagunçar o frágil equilíbrio dos neurotransmissores ligados à dor. A dor no corpo reflete muitas vezes uma dor mais profunda guardada no fundo do peito.

A Associação Internacional para o Estudo da Dor - IASP (2007), Dor é sempre subjetiva, pois é criada por alguns receptores especializados em dor presentes em nosso corpo, que são traduzidos em uma resposta emocional a esse estímulo. Daí, dizemos: que a dor física também tem um sentido psíquico. Enquanto algumas pessoas sofrem muito com uma batida na ponta da mesa, por exemplo, outras podem não dar tanta importância para dores bem mais fortes.

Muitas vezes a pessoa que desenvolve a fibromialgia vai ao consultório médico retratando os episódios de dor, e não são devidamente levadas a sério, já que o diagnóstico desta doença como já falamos é apenas clínico. O quadro da dor se alimenta da carência afetiva, da tristeza, do ressentimento, da mágoa, do desamor, dos conflitos internos, do estresse, da depressão, da raiva, da resistência à dor. Os pensamentos ruminantes que povoam as noites mal dormidas, a cabeça pesada, a sensação de desamparo.

Na medicina clássica, corremos riscos quando prescrevemos analgésicos ao paciente, pois muitos deles são altamente potentes, e algumas vezes conseguem eliminar a dor; no entanto, eles não curam a doença, e apresentam efeitos colaterais.

Com os remédios Florais, esses riscos foram superados porque não estamos medicando a dor; não há essências analgésicas; mas quando tratamos à causa do surgimento da fibromialgia, a dor melhora significativamente. Se a dor vai passando é porque o paciente está melhorando integralmente, ou seja, a causa do sofrimento esta sendo trabalhada no seu aspecto emocional debelando o sofrimento físico através da conscientização dos seus problemas que muitas vezes não se quer enxergar. Esta conscientização auxilia a cortar o elo com a doença. Para nós terapeutas florais, a dor como sintoma revela que algo não vai bem e devem-se hierarquizar as emoções inerentes a cada paciente.

Como melhorar? Como obter qualidade de vida neste quadro, a vontade enfraquece e a dor toma conta e se retrolimenta da insônia, da ansiedade, da angústia, depressão, do estresse já relatado acima?

Uma pessoa que tem fibromialgia precisa de tratamento multidisciplinar. Aliar à terapia floral a alimentação é item importante, precisa ingerir alimentos que sejam fonte de triptofano (ex.: arroz integral, produtos a base de soja, mel, nozes, tâmaras etc.), carboidratos a fim de que o corpo produza serotonina e chocolate que contem tirosina que estimula a produção de serotonina.

Quando o nível da está sob controle fazer uma atividade física como o yoga (prefiro a hatha yoga), seria útil. Na yoga se alonga a musculatura, trabalha as glândulas endócrinas e acalma a mente.

A pessoa precisa também perseverar no tratamento, para se curar da fibromialgia existe uma tendência à atitude errada de desistência. Muitos dizem que não tem cura, e assim se estabelece a dependência dos remédios tarja preta que muitos já conhecem.

Eu me curei da minha! A Terapia Floral foi o primeiro passo com o cuidado com a alimentação e a yoga.

A terapia floral é extremamente importante, porque no cerne da doença reumática existe uma séria carência afetiva, emocional pelas circunstâncias vividas e não processadas ao longo de sua existência. A dor se expressa pela não aceitação, por não liberar o que já não faz mais parte de sua vida, de querer manter controle de uma situação que já não se tem condição de sustentar. A atitude desejada para a melhora geral da condição desses pacientes com esta característica é soltar o que não lhe serve mais, liberar seus sentimentos, aceitar sua nova realidade e procurar extrair o melhor do que lhe é oferecido pela vida.

A fórmula floral deverá ser individualizada conforme a história de vida do paciente, os sintomas servirão como orientação sob o ponto de vista psicossomático que orientarão para que seja efetivada uma prescrição mais adequada.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

I Curso de Extensão em Terapia Floral UFPE


Por Rosangela V.Bittar

No mes de setembro daremos início ao I Curso de Extensão da UFPE em Terapia
com Essências Florais visando capacitação nesta prática integrativa vinculado
ao Depo. de Enfermagem na área de Ciências da Saúde.

A primeria parte do curso o Nível I, com duração de 4 meses consecutivos
com quatros encontros mensais conforme cronograma anexo, com horário integral.
No Nível II daremos a segunda parte para aqueles cque desejarem clinicar.


Nível I: Auto- Cuidado e Autoconhecimento (vinculado ao PICE – Projeto de Práticas Integrativas no Cuidado de Enfermagem).

OBJETIVOS:
•Contextualizar a Terapia com Essências Florais como prática Integrativa e complementar na promoção da saúde.
•Explicitar os princípios filosóficos da Terapia Floral do Dr. Bach.
•Descrever as essências Florais de Bach e de outros sistemas.
•Informar sobre a natureza energética do ser humano.
•Habilitar os participantes no uso da Terapia Floral para o autoconhecimento e auto-cuidado.

PUBLICO ALVO: alunos, funcionários e todos aqueles que desejem conhecer o trabalho com as essências florais.
VAGAS: 30 alunos
CARGA HORÁRIA: 180 horas divididas em quatro módulos:

PERÍODO DO CURSO: de 10 de setembro a 18 de dezembro de 2010

VALOR DA MENSALIDADE DO CURSO:
R$ 280,00

Cronograma de 2010
Setembro 10 e 11, 24 e 25
Outubro 08 e 09, 29 e 30
Novembro 12 e 13, 27 e 28
Dezembro 10 e 11, 17 18.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Contexto da Terapia Floral; Dr. Bach, o descobridor;
Princípios básicos; As sete emoções básicas; exercício de sintonia e as 38 essências; Uso do Rescue Remedy; Aspectos botânicos das essências florais.
Preparo uso e cuidado; Diferentes métodos de abordagem e seleção das essências.
Importância do autoconhecimento e do auto-cuidado.
Noções de outros sistemas florais.
Valores e princípios- aspectos éticos da Terapêutica.

COORDENAÇÃO:

ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
Professora da UFPE, Coordenadora do I Curso de Especialização em Terapia com Essências Florais e Terapeuta Floral.

ROSANGELA VECCHI BITTAR
Especialista em Terapia Floral pela UFPE; Coordenadora de Práticas Integrativas e Complementares da ABRAz Pe; Terapeuta Floral Voluntária da Oncologia do Hospital das Clínicas; Reiki Master.

VÂNIA BUARQUE
Graduada em Psicologia,Professora do Curso de Especialização em Terapia com Essências Florais Professora; Coordenadora de Cursos de Formação em Terapia com Essências Florais desde 1995.

Certificados:
Os certificados serão expedidos pela Proext (Pró Reitoria de Extensão)- UFPE.

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:
Claudemira - fone: (81) 8869-7873
Rosangela ¬ fone: (81) 8843-0584

OBSERVAÇÃO:
O Nível II Formação de Terapeuta será oferecido aos alunos que fizerem o Nível I e que estiverem interessados também com duração de 4 meses. Preço a definir.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Estágios de Adoecimento no Alzheimer




Por Rosangela Vecchi Bittar CRT 42435.
Especialista em Terapia Floral pela UFPE

Em artigo anterior O que é Alzheimer? descrevemos a doença e conforme prometido estou especificando de forma sucinta as três progressivas da doença. O objetivo é esclarecer já que se fala tanto no Alzheimer e é uma doença que tem crescido grandemente no Brasil e no Mundo à medida que a população envelhece.

No entanto, existem casos da doença como o que foi veiculado recentemente na mídia referente a caso de mulher australiana de 31 anos com caso raro da doença que não reconhece a própria filha recém-nascida.

Fase 1 Estágio Inicial
Esta fase é negligenciada por se achar que se trata de processo normal de envelhecimento, no entanto, vemos que o DA (doença de Alzheimer) apresenta inicialmente, dificuldades com relação à memória referente aos fatos atuais, desorientação de tempo e espaço (exemplo: não sabe onde está não consegue retornar para casa, coloca objetos em locais inadequados) dificuldade de tomar decisões, perde motivação e iniciativa, dificuldade nas tarefas de seu cotidiano, sinais de depressão. Vai tornando-se dependente silenciosamente de um cuidador.

Na maioria das vezes a doença é desenvolvida após algum fato ou acontecimento que ela interpretou negativamente e perturbou o equilíbrio emocional do paciente.
Nos casos estudados por mim averigüei casos com: morte de uma filha, morte da mãe, casamento do filho predileto, perda financeira, separação, etc.

Fase 2 Intermediária
Com a progressão da doença as limitações ficam mais evidentes. As dificuldades diárias aumentam; necessita de auxílio para a higiene pessoal (às vezes passa a não querer tomar banho, etc.), fica agitado, dependendo da personalidade pode ficar agressivo fisicamente e verbalmente; tem delírios (pensam estar sendo roubados, traídos); apatia; depressão; mudanças bruscas de humor podem acontecer; podem acontecer fatos como se despir em público; indiscrições sexuais; dificuldade motora; dificuldade em se comunicar verbalmente; problemas de escrita e memória se agravam dificuldade em reconhecer as pessoas e parentes.

Fase 3 Avançada
Dependência severa ou total; aspecto físico da doença se torna evidente; precisam de que alguém os alimente, dificuldade de deglutição; dificuldade extrema de se locomover até a imobilidade; não reconhece os familiares, amigos e objetos; dificuldade em de entendimento; algumas agressividade e agitação. Até entrar em estado vegetativo.

Mesmo nas fases severas tenho observado declarações de cuidadores onde alguns pacientes embora estejam a maior parte do tempo, alheios ao que acontece a sua volta, apresentam pequeno momento de lucidez onde dão resposta sobre o assunto que está sendo falado com coerência e depois voltam para o seu mundo abstraído de tudo e todos. Também uma neta/cuidadora de paciente no estágio 3 (a paciente que havia perdido a fala e a locomoção), menciona que em certos momentos sua avó chorava sem parar. A pessoa doente também pode tomar as essências florais a fim de tratar a depressão, apatia, o medo, os transtornos de humor, agressividade como prática complementar aos tratamentos propostos pela equipe multidisciplinar.

Portanto, não fale coisas negativas ou dolorosas perto do paciente em qualquer estágio da doença.

A pessoa com Alzheimer vai se distanciando da vida, da realidade, da família, e dependendo cada vez mais da sua família ou cuidador.

A família sofre muito, a pessoa designada como cuidador principal que toma as decisões e/ou cuida da pessoa pessoalmente sofre grandemente.

O cuidador familiar ou não precisa de se cuidar.

Em estudo elaborado em grupo de cuidadores da Associação Brasileira de Alzheimer
constatei que os cuidadores tem depressão, angústia, raiva, ressentimento, medo, muita preocupação, perdem a individualidade, cansados, estressados, e muitas vezes sentem culpa. Geralmente não encontram tempo para si, já que sua rotina é bastante “puxada”, decisões que precisam ser conciliadas e tomadas, existem alguns conflitos familiares a ser contornados, alguns familiares evitam o convívio com o paciente e por fim o financeiro: o custo de se manter uma pessoa doente com DA.

A Terapia Floral pode ajudar a pessoa e o cuidador, conforme Pesquisa realizada com grupo de Cuidadores, na cidade de Olinda, 2008 com o titulo: “Atuação da Terapia Floral (TF) no alívio da Sobrecarga Emocional do Cuidador da Pessoa com Doença de Alzheimer (DA)” com resultados extremamente positivos.

domingo, 15 de agosto de 2010

Os Florais de Bach e o cuidador da pessoa com Alzheimer




Por Rosangela Vecchi Bittar CRT 42435
Especialista em Terapia Floral pela UFPE
Coordenadora da Comissão de Práticas Integrativas e Complementares ABRAz PE


Dentro da perspectiva da Terapia com Essências Florais utilizamos à natureza, através das essências vibracionais das flores, sob a forma de gotas sublinguais (existem outras formas de uso), com o objetivo de tratar os estados mental e emocional de cada indivíduo, de forma suave e gentil promovendo e catalisando mudanças positivas.

A utilização das práticas complementares e integrativas visa através da Terapia com Essências Florais, o cuidado a saúde do cuidador/familiar das pessoas com Doença de Alzheimer (DA), objetiva facilitar a convivência e aceitação da doença, na perspectiva de minimizar a sobrecarga emocional do cuidador, promover a qualidade de vida do núcleo familiar e gerar benefício ao próprio paciente.

Utilizamos como forma de seleção das essências florais, o método de sintonia com as flores a partir da visualização das mesmas através de material áudio-visual e também da explicação do padrão emocional de cada flor. Cada integrante selecionou as flores com as quais mais se identificou do Sistema Bach.

Apresentamos aqui alguns relatos dos participantes do estudo realizado com o Grupo de Apoio a Cuidadores de Pessoas Portadoras de Alzheimer, da Associação Brasileira de Portadores de Alzheimer Regional Pernambuco. No período de maio a julho de 2008 no Município de Olinda. Reproduzimos as palavras conforme foi colocado por cada um.

-Foi o período gratificante, tive oportunidade de conhecer o controle emocional, sem usar medicamentos farmacêuticos. Que Deus, as abençoe em seus compromissos adoçando vidas humanas”. (23/07/2008).

-Houve um alívio nos meus sentimentos ruins, a angústia e a raiva. Continuo com meus questionamentos sobre minha pessoa”. (20/05/2008)

-Mais equilíbrio, alívio nos sentimentos negativos. A ansiedade ainda é presente”. . (12/06/2008)

-Percebi que alguns sentimentos que estavam guardados afloraram (remoção de sentimentos ruins), menos ansiosos”. (07/07/2008)

-Com o uso dos florais, houve um alívio nos sentimentos... medos, angústia. No segundo período senti mais segura, mais forte, e com vontade de seguir. Preciso trabalhar meus sentimentos. Tenho sido mais tolerante com o familiar que tem DA.” (23/07/2008).

-“Notei um pouco de sonolência e mais relaxamento. Me senti melhor da gastrite. Melhorei da irritação”. (20/05/2008)

-“Com certeza senti uma mudança para melhor. Notei que consegui relaxar e uma melhora acentuada na gastrite. Gostaria de continuar”. (23/07/2008)


-“Durante estes últimos 22 dias senti tranqüilidade, bem-estar e, sobretudo calma. Tentei conseguir me organizar e melhor estruturar meu trabalho.” (20/05/2008).

-“É muito bom, fazer uso dos florais, eles acalmam, deixam à pessoa concentrada, verdadeira e feliz”. (23/07/2008).

Observaram-se mudanças na fisionomia de alguns participantes, no comportamento, na forma de se expressar, na melhoria da qualidade do sono, na aceitação dos aspectos negativos da DA. Melhora do aspecto físico, da pressão arterial e do sistema gástrico. As emoções que se destacaram são as seguintes: raiva/irritação, ressentimento, angústia, ansiedade, medo, insegurança, servilismo, enfraquecimento da individualidade, cansaço pelo excesso de responsabilidades e depressão.
Se tivermos em nossa natureza, amor suficiente por todas as coisas, não poderemos causar prejuízo a ninguém, porque este amor estará em todo gesto ou pensamento, impedindo que magoemos quem quer que seja.”

“Mas ainda não atingimos esse estado de perfeição; se isso tivesse acontecido, nossa existência aqui não seria necessária.” Dr. Edward Bach


Referência Bibliográfica:
BITTAR, Rosangela V. et MOREIRA, Lucyana A Atuação da da Terapia Floral no Alívio da Sobrecarga Emocional do Cuidador da Pessoa com a Doença de Alzheimer, Olinda, 2008.

sábado, 7 de agosto de 2010

A Terapia Floral e o Estresse


Por Rosangela V. Bittar
Terapeuta Complementar Especialista em Terapia Floral pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

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Sabemos que o estresse é atinge a todos devido ao estilo de vida imposto pelos tempos atuais, no entanto poucos sabem que a Terapia com Essências Florais pode beneficiar e muito a pessoas acometidas pelo estresse negativo.

Primeiro, vamos dar significado a palavra estresse, que atinge de forma integral ao homem moderno, pois atinge o físico o mental, o emocional, o social e o espiritual.As reações fisiológicas ao estresse acabam desequilibrando o organismo com efeitos danoso a homeostase, segundo comprovado desde 1943, há aumento da excreção urinária dos hormônios da supra-renal (cortisol e adrenalina) verificado em experimento com pilotos e instrutores aeronáuticos em vôos simulados.

Seu conceito foi apresentado em 1936, pelo pesquisador canadense Hans Selve, a partir de experimentos efetuados com animais em situações utilizando estímulos a agressividade (estímulos estressores). Selye descreveu toda ocorrência do Estresse sob o nome de Síndrome Geral de Adaptação, com três fases sucessivas: alarme, resistência e esgotamento. Após a fase de esgotamento, observava o surgimento de algumas doenças, tais como a úlcera péptica, a hipertensão arterial, artrites e lesões miocárdicas.

Os estímulos estressores afetam e dependem da sensibilidade afetiva e pessoal, que tem haver com as crenças, a experiência de vida, o meio ambiente. A intensidade da reação ao estresse vai depender de como o indivíduo esteja emocionalmente. Podemos fazer analogia a uma “caixa d’água” que dependendo do conteúdo preexistente no seu interior vai ter mais ou menos folga para transbordar.

Como sempre vivemos, cuidando da família, filhos, amigos, etc., trabalhamos procurando sobreviver, pagar contas, adquirir bens materiais, ter uma boa aparência etc. Esquecemos do mais importante: sentirmos bem consigo próprio, com nossa alma, ter momentos de prazer e alegria. Acabamos não respeitando nossos limites e somos permissivos deixando que as outras pessoas interfiram em nossa vida, impondo suas verdades, controlando.

Será que vale a pena?

De qualquer forma, existem recursos terapêuticos para trabalhar nossas dificuldades antes que cheguemos a apresentar adoecimento; mas para isto, precisamos procurar este caminho.

Talvez seja necessária uma mudança de rota, transformarmos nosso viver, aceitar ajuda, ter e dar limites, procurar através das essências florais uma nova perspectiva, um outro olhar para um velho problema, uma questão pendente, dando-nos assim, a oportunidade de libertação de lembranças dolorosas, ressentimentos, raivas, medos, perdas, dores guardadas no baú de nossa existência que só provocam sofrimento, amargura, alimentando o ciclo da dor emocional que com o passar do tempo passa a se corporificar numa dor física através de uma doença reumática que pode ser uma fibromialgia, um lupus, uma lombalgia, um câncer, um tipo de demência que nos afasta da realidade, uma outra doença crônica que abala nossa estrutura e toda a família.

A Terapia Floral é uma prática que se utiliza das flores silvestres ou elixires de pedras ou animais marinhos para beneficiar nossa saúde tratando a causa do sofrimento.

A Terapia com Essências Florais deveria ser utilizada na prevenção e tratamento para obtenção de qualidade de vida, embora, seja de grande valia como tratamento auxiliar as doenças psicossomáticas. Os resultados são maravilhosos!

Temos o Sistema de Bach, Pacífico, Flower Essence Society, Alaska, Austrália, os brasileiros Saint Germain, Minas, Aretama, Filhas de Gaia,dentre outros com as essências florais mais indicadas para esta ou aquela realidade individual.

Existem fórmulas emergenciais de cada sistema floral a fim de auxiliar o indivíduo no primeiro momento por isso é chamado de EMERGENCIAL não é indicado para tratamento prolongado, abaixo cito alguns destes emergenciais:

Importante: A seguir ao primeiro momento, deverá ser proposto pelo terapeuta após anamnese, fórmula especifica para as questões inerentes ao indivíduo tratado.

A terapia com essências florais é um processo terapêutico que trata as várias camadas do ser, podemos por analogia dizer que o tratamento é como descascar uma “cebola” até se chegar ao centro das questões identificadas. É um tratamento que envolve a escuta acolhedora, gentil e respeitosa. A consulta demora em média 40 minutos ou mais.

1.Rescue Remedy ou Five Flower Remedy: é composto igual o que difere é o produtor Composto de cinco flores Star of bethlehem, Cherry plum, Clematis, Rock rose e Impatiens. Composto muito conhecido útil em casos de traumas, choques, emergências, queimaduras, cortes, perdas de sentido, estresse agudo e circunstancial, etc.
2.Emergencial de Saint Germain é uma fórmula floral que potência energética regeneradora, tem o poder de nos conectar de forma rápida com os níveis superiores. Seu uso é indicado nas situações de emergência, onde surgem drásticos desalinhos e comprometimentos do corpo físico e ou suprafísicos causados por acidentes, acidentes violentos com traumas físicos (e buscar ajuda médica), traumas emocionais, noticias ruins, perdas irreparáveis por morte ou partida, em situações de grande desespero, confusão mental, catástrofes, etc. Floral muito útil aos que está em processo de desencarne. Este floral nos traz a paz, a harmonia e o equilíbrio. Composição: Goiaba, Varus, Panicum, Arnica silvestre, Cidreira, Allium, São Miguel, Focum, Algodão, Ipê roxo, Saint Germain, Incensum.

Obs.: Os nomes apresentados aqui são aqueles pelos quais as essências florais são comumente conhecidas, todas possuem nome botânico, os quais abstive de mencionar neste artigo.Os florais adequados a cada realidade farão a seu trabalho de auxiliar no desestressar, equilibrar, tranqüilizar, a pessoa possibilitando ganhos em qualidade de vida, nas relações, transformando a vida dos seus usuários e promovendo saúde a um custo mais baixo que os remédios alopáticos e sem efeito colateral negativo.

Fica aqui uma questão: Vocês já virão alguém equilibrado e feliz adoecer?

ROSANGELA V. BITTAR
TERAPEUTA COMPLEMENTAR ESPECIALISTA EM TERAPIA FLORAL UFPE
REIKI MASTER, AROMATERAPEUTA - ATENDE EM BOA VIAGEM RECIFE PE
RUA PADRE BERNARDINO PESSOA, 633 PRÓXIMO AO COLÉGO SANTA MARIA
CONTATO (81) 8843-0584, 8130-5882
Email: rosangela.bittar@globo.com
terapiafloralqualidadedevida@gmail.com
Trabalho Voluntário como Terapeuta Floral Oncologia do Hospital das Clínicas UFPE

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

As Essências Florais no Mundo



Por Rosangela Vecchi Bittar CRT 42435
Terapeuta Especialista em Terapia Floral pela Universidade Federal de Pernambuco E Pesquisadora


Atualmente existem diversos sistemas florais no planeta que seguem a filosofia de Dr.Bach honrando seu trabalho e sua forma fazer as essências. Além das flores silvestres, hoje encontramos essências de cristais, da flora e fauna marinha.
Ao longo de muitos anos, e principalmente nas últimas décadas, surgiu um grande número de sistemas florais no Brasil e em diversos países. É como se a energia do planeta estivesse precisando das energias dos florais para maior equilíbrio interno.

Cada pesquisador a sua maneira, procurou nas flores um método mais suave, humano e natural de encontrar a harmonia e o crescimento pessoal de que tanto precisamos. O importante é a seriedade e a intenção do produtor do floral, que aliadas, à competência e á seriedade do terapeuta, criam as bases da recuperação e prevenção da saúde das pessoas.

Cada pessoa tem uma indicação terapêutica que é feita através da anamnese, observação, escuta da história de vida do indivíduo.

1) Florais tradicionais Ingleses – Florais de Bach os mais conhecidos no mundo, atuam a nível estruturador das personalidades e envolvem questões básicas da alma humana. Atualmente são produzidos pelo Bach Center e pela Healing Herbs, pelo Laboratoires Deva e pela Flower Essence Society. O kit é composto pelas 38 essências e 1 composto floral chamado Rescue Remedy.
2) Pacific Essence 1983, Canadá.A terapeuta floral e acupunturista Sabina Pettit juntamente com seu marido Michael , desenvolve a pesquisa das virtudes terapêuticas das plantas e animais marinhos da costa noroeste do Canadá, mais especificamente na ilha de Vancouver. Ela associou cada uma das 72 essências aos elementos da medicina chinesa.

3) Florais da Califórnia – FES – Flower Essence Society desenvolvidos e pesquisados a partir de 1978 pela Patrícia Kaminsky e Richard Katz com sede em Nevada City na Califórnia, USA.
No final da década de 70, reiniciaram as pesquisas do doutor Edward Bach, adaptando-as para as flores californianas. Hoje, esse repertório conta com 103 essências, e há mais 222 em estudo.
A sociedade tem 3 vertentes definidas de trabalho:
- Promover a investigação aos níveis clínico e empírico dos efeitos terapêuticos das essências de plantas;
- conduzir programas de formação e certificação anual para terapeutas florais;
- Promover uma rede de comunicação e referência, para aqueles que ensinam, curam ou investigam no campo da terapia floral.

4) Florais do Alaska criados em 1984 são produzidos pela Flower Essence Project no Alasca, USA. O bombeiro florestal americano Steve Johnson descobriu um paraíso de flores silvestres no interior do Alasca e criou em 1983 um repertório de oito essências, que cresceu para 72, acrescido também de flores cultivadas. As terras geladas abrigam milhões de acres de tundras e florestas que se destacam pela pureza, vitalidade e resistência – muitas plantas crescem em uma fina camada de solo sobre gelo permanente.

5) Florais da Austrália – Australian Bush Flower Essence criados em 1986 por Ian e Kristin White.

6) Florais de Minas criados e pesquisados por Breno Marques da Silva e Ednamra Batista V.Marques, Minas Gerais – Brasil.

7)Essência Floral do Nordeste por Marco Antônio Menelau, Brasil.

8) Essências Agnes, 1995 por Dra. Gelse Mazzoni Campos, Brasil.

9) Florais da Mantiqueira por Fábio e Kátia Cubakowic, Brasil

10) Florais Rain Forest – Ararêtama criados por Sandra Epstein a partir de 1990, são provenientes da Mata Atlântica, região de Ubatuba, São Paulo. O nome tupi-guarani significa “terra de luz”. Com 27 plantas, é o menor sistema de essências do planeta, criado pela pesquisadora utilizando espécies da mata Atlântica, mais especificamente da serra do Mar, de Ubatuba e de Cunha, no vale do Paraíba, em São Paulo.
11) Essências de Saint Germain em 1996, a artista plástica Neide Margonari criou sua primeira essência, mais exatamente, em 1º de maio, quando se comemora a ascensão espiritual de Saint Germain, místico que viveu no século 19. Daí o nome do repertório, com 72 florais, processados na mata atlântica, em São Paulo
12) Essências Filhas de Gaia criadas em 1995 por Maria Grillo.
Gaia significa Mãe-Terra. O sistema de 57 essências, criado pela pesquisadora mineira Maria Grillo, utiliza flores nativas brasileiras. Elas são encontradas em diversos ecossistemas das regiões Sul, Sudeste e Nordeste.

13) Angels por Angelina Calábria, São Paulo, Brasil.

14) Florais da Amazônia, foram criados por Maria Alice C. Freire e Isabel F. Barsé, idealizadoras da ONG Centro Medicina da Floresta na Amazônia.

15) Elixires de Cristais, Denise Soler em São Paulo e que trabalham com elixires de cristais outros.

16) Florais de Quebec por Jean-Claude Rodet, Canadá.

17) Florais Franceses, 1986 por Philippe Deroide em Autrans, Alpes Franceses.

18) Florais da Holanda, 1986 por Bram Zaalberg.

20) Florais Raff, por Jorge Luis Raff, Argentina.

21) Essências do Himalaia por Tanmaya.

22) Florais do Havaí são produzidos pela Aloha Flower Essences, Havaí, EUA. Esse sistema mistura antigas espécies nativas de plantas polinésias com flores tropicais introduzidas bem mais tarde na região pelos colonizadores americanos. Foi desenvolvido no Havaí pela inglesa Penny Medeiros e conta com 70 essências.

23) Florais do Deserto criados e pesquisados desde 1983 por Cynthia Kemp Scherer, são produzidos pela Desert Alchemy em Tucson deserto de Sonora, Arizona, USA.


ROSANGELA V. BITTAR
ATENDE EM BOA VIAGEM RECIFE PE
NA RUA PADRE BERNARDINO PESSOA, 633 PRÓXIMO AO COLÉGIO BOA VIAGEM
MINISTRA CURSOS - PALESTRAS E WORKSHOPS
CONTATO(81) 8843-0584

domingo, 1 de agosto de 2010

O que é Alzheimer ?



por Rosangela V. Bittar
Especialista em Terapia Floral pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Coordenadora da Comissão das Práticas Integrativas e Complementares da ABRAz PE



Alzheimer é uma doença que pode ser confundida com outros tipos de demência ou mesmo com uma depressão grave, problemas na tireóide, problema renal hepática, deficiência de vitamina B12, demência vascular, AVC, etc. e que podem apresentar alguns sintomas similares ao do Alzheimer.

Precisa ser diagnosticada por um profissional experiente, já que não existem exames clínicos que a diagnostique, em geral seu diagnóstico é realizado por eliminação.A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada por ser uma doença neurológica degenerativa, irreversível, com sinais e sintomas que afetam a memória recente e outras funções cognitivas. Como linguagem, temos: problema com o vocabulário, escrita, atenção, habilidades, orientação temporal e espacial, as atividades diárias domésticas e profissionais, mudança de personalidade, mudança de humor, perda de iniciativa, problemas com o raciocínio abstrato, colocar objetos em lugares errados.
Em geral, a DA acomete inicialmente a parte do cérebro que controla a memória, o raciocínio e a linguagem. Entretanto, pode atingir inicialmente outras regiões do cérebro, comprometendo assim outras funções.

A causa da doença ainda é desconhecida e, embora ainda não haja medicações curativas, já existem drogas que atuam no cérebro tentando bloquear sua evolução, podendo, em alguns casos, manter o quadro clínico estabilizado por um tempo maior. Seu médico é o melhor conselheiro e apenas ele é capaz de avaliar a necessidade do uso dessas medicações. É importante que você saiba que, apesar de não haver tratamento curativo, podemos fazer muito em prol desses pacientes através de cuidados específicos e dirigidos a cada fase evolutiva, melhorando em muito a qualidade de vida dessas pessoas.

A doença evolui em três fases progressivas, das quais falarei em outro artigo.
A DA recebeu este nome depois que o Dr. Alois Alzheimer descreveu, em 1906, as mudanças ocorridas no tecido cerebral de uma mulher que faleceu em decorrência do que era conhecido como uma forma de doença mental no idoso. Essas mudanças hoje são reconhecidas como características da alteração do tecido cerebral na doença de Alzheimer.

A DA afeta todos os grupos da sociedade, não tendo influência a classe social, o sexo, o grupo étnico ou a localização geográfica. Embora a DA seja mais comum em pessoas idosas, também as pessoas jovens podem ser afetadas.

A família sofre muito com a evolução da doença no ente querido. Sempre se destaca no núcleo familiar uma pessoa que vai ser o cuidador principal. A família e principalmente o cuidador principal, que concentra as decisões e tarefas com relação ao paciente, precisam de cuidados especiais para não sucumbir diante da situação apresentada durante todo o processo de adoecimento.

Até o momento não existe um tratamento curativo para a DA. Algumas medicações específicas (estabilizadoras) podem retardar a progressão da doença; outras (comportamentais) podem ajudar a minimizar a freqüência e a gravidade dos distúrbios de humor e comportamento.

Portanto, lembre-se: apenas o médico é capaz de fazer a opção terapêutica mais adequada em cada caso. Entretanto, saiba que uma série de atividades poderá ser desenvolvida pelo portador e junto a ele, estimulando-o e preservando habilidades atuais, facilitando assim o dia-a-dia do familiar/cuidador.

O DA é uma doença que necessita de cuidado multiprofissional. Médico Geriatra e/ou neurologista, fisioterapeuta, terapeuta floral, fonoaudióloga, nutricionista etc. para o paciente. E para o Cuidador recomendamos terapias de apoio como à terapia floral aonde se vai trabalhar através das essências florais as emoções que afloram como medo, insegurança, angústia, impaciência, raiva e outras, além da depressão e o stress.

Procure a Associação Brasileira de Alzheimer – ABRAz do seu estado.
Site: www.abraz.com.br
www.icones.com.br:abrazpe
Portal: www.vidadealzheimer.com.br/

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