domingo, 20 de junho de 2010

Legislação no Estado do Rio de Janeiro.

Por Rosangela Vecchi Bittar CRT 42435
Especilaista em Terapia Floral plea UFPE
Mestre em Reiki Aromaterapeuta - Cromoterapeuta


Reprodução da publicação
LEI Nº 5471, DE 10 DE JUNHO DE 2009.

ESTABELECE NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO A CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE TERAPIA NATURAL.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:


Art. 1º Fica criado o Programa de Terapia Natural para o atendimento da população do Estado do Rio de Janeiro, com vistas ao seu bem estar e a melhoria da qualidade de vida.

Artigo 2º Constituem objetivos do Programa de Terapia Natural:

I – a promoção da saúde e a prevenção de doenças através de práticas que utilizam basicamente recursos naturais.

II – a implantação de Terapia Natural junto às unidades de saúde e hospitais públicos do Estado, dentre as suas diversas modalidades, tais como: Massoterapia, Fitoterapia, Terapia Floral, Acupuntura, Hidroterapia, Cromoterapia, Aromaterapia, Oligoterapia, Geoterapia, Quiropraxia, Iridologia, Hipnose, Trofoterapia, Naturologia, Ortomolecular, Ginástica Terapêutica e Terapias da Respiração.
III – o estímulo à utilização de técnicas de avaliação energética das terapias naturais;

IV – a divulgação dos benefícios decorrentes das terapias naturais.

Art. 3º As modalidades terapêuticas adotadas através do Programa de Terapia Natural deverão ser desenvolvidas por profissionais devidamente habilitados e inscritos nos respectivos órgãos de classe municipal, estadual ou federal.

Art. 4º Para o disposto nesta lei, o Poder Executivo poderá celebrar convênios com órgãos federais e municipais, bem como com entidades representativas de terapeutas naturistas.

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas suas disposições em contrário.

Rio de Janeiro, em 10 de junho de 2009.


SÉRGIO CABRAL
Governador

sábado, 19 de junho de 2010

Grupo do Medo 2 - Cherry Plum Sistema Bach

Por Rosangela Vecchi Bittar CRT 42435
Título de Especialista em Terapia Floral pela UFPE


Esta essência floral integra a fórmula do conhecido Rescue Remedy.

20.ª essência encontrada por Bach, 1935, em Sotwell, que estava vivendo um conflito porque achava que precisava iniciar uma nova fase de seu trabalho.
Método de Preparação: Fervura.

Botânica: PRUNUS CERASIFERA
Árvore ou arbusto que cresce de 3 a 4 metros de altura, usado como cerca de proteção nos jardins ingleses. Flores de branco puro com cinco pétalas, pertencente à família das rosáceas.
Florescem de fev. a abril Seu fruto é a cereja comestível.

Vai trabalhar o conflito, muita tensão mental, medo de perder o controle, pessoas com grande nível de pressão, tensão acumulada, medo de suicídio, medo de matar alguém, pessoas com pavio curto, pessoas contraídas interiormente. Medo de desfazer-se por dentro, medo de perder a cabeça, explosões descontroladas de mau gênio, medo de perder o controle. O medo dos próprios conflitos subconscientes é guardado no seu interior.
O Cherry Plum traz força e coragem para aceitar melhor às mudanças da vida; entrega espiritual. Confiança, sentindo guiado e protegido por um poder superior, equilíbrio e estabilidade mesmo sob pressão extrema.

Sintomas clínicos/Comportamento desse padrão/Indicação:
Muita dor de cabeça, explosão de raiva forte, mente esgotada, podem apresentar olhos esbugalhados (quase não piscam olhos fixos), crianças que molham a cama ou se atiram no chão, batem com a cabeça na parede.
Sente bomba interior tiquetaqueando, brinca com a idéia de pôr-lhe um fim, idéias e atitudes compulsivas, ilusões; impulsos brutais aparecem; medo de ficar louco, sofrer um colapso e precisar ser internado em uma instituição; receia que alguma coisa terrível possa acontecer contrariando sua vontade. Em estado negativo a personalidade se afasta totalmente do seu superior.
O Medo fundamental dessa personalidade é de se abrir para o desenvolvimento, medo de perder o domínio interior (esotericamente problemas Kármicos), antes de tomar decisões pensam em tomar atitudes destrutivas. Medo dos poderes incontroláveis da mente e do espírito. Desesperado, reprimido.

Atitude desejada:
Coragem, força, espontaneidade; capaz de penetrar profundamente no subconsciente e integrar em sua vida percepções intuitivas ali adquiridas; ligado a um poderoso reservatório de força espiritual; capaz de reconhecer sua verdadeira meta de vida e avançar em seu desenvolvimento.
Este floral ajuda à pessoa a encontrar a paz e a sanidade mental, restaura a calma e a razão dando visão clara do problema.

Afirmações positivas para praticar:
“ACEITO MINHA ORIENTAÇÃO INTERIOR”
“ESTOU CUMPRINDO A MISSÃO DE MINHA VIDA COM HARMONIA E PAZ”

domingo, 13 de junho de 2010

Grupo do Medo 1 - Aspen Sistema Bach


Por Rosangela Vecchi Bittar
Especialista em Terapia Floral pela UFPE


25. ª essência descoberta por Bach. Método de preparação: fervura.
Nome botânico: Populus tremula
Flor escura parece um cacho com minúsculas flores de cor acinzentada. A árvore da flor aspen é uma árvore que treme mesmo em ocasiões em que aparentemente não existe razão.
Indicado em tratamento de alcoólicos, vitimas de idéias obsessivas/sensibilidade extrema/sonambulismo.
Vai trabalhar o medo do desconhecido, medo do escuro, apreensão com o desconhecido, vago, premonição, tem haver com espiritualidade, com conteúdo vibracional, pessoas com apreensão no campo energético. Ansiedades inconscientes; medo sem fundamento dia e noite; súbitos ataques de ansiedade quando só ou em meio a outras pessoas; auto-sugestão; medo de perseguição; medo do poder invisível; medo dos próprios medos; a imaginação desembesta; crianças com medo de dormir no escuro, medo do bicho-papão.

Sintomas clínicos/Comportamento desse padrão/Indicação:Pessoas que tremem que se arrepiam muito, filho de alcoólatra, pessoa maltratada, com patrão de medo com recorrência a passado, pesadelo, medo de visões; acessos de ansiedade acompanhados de tremores, suores e arrepios, dificuldade em dormir.
O Aspen vai trazer tranqüilidade interior. A conscientização do medo para que a pessoa possa enfrentá-lo e se libertar dele.
Atitude desejada: Acessos a esferas espirituais superiores, percepção consciente em relação ao mundo espiritual e as forças espirituais. Confiança no futuro, sentimento de proteção.
Capacidade de entrar em planos de consciência sutis e assim, entrever linhas de pensamento esotéricas e religiosas. Limpar venenos das emoções negadas.
O Aspen relaciona-se com os potenciais da alma ligados ao destemor, ao domínio, ressurreição.
O medo e a apreensão diminuirão e a confiança em si aumentará; esta confiança possibilitará o uso do consciente da sintonia com planos sutis, não materiais, explorá-los sem medo e utilizar o conhecimento adquiridos em benefício de seus semelhantes (como por exemplo: bons professores, psicoterapeutas e afins.).

Afirmações Positivas para praticar:
“MEU CORAÇÃO ESTÁ CHEIO DE CONFIANÇA E FORÇA”.
“ESTOU PROTEGIDO E EM PAZ”
“TENHO UM ANJO DA GUARDA”

Princípios de Bach I

Por Rosangela Vecchi Bittar CRT 42435
Título de Especialista em Terapia Floral pela UFPE




Segundo BACH, 1930 em seus escritos que a presença da doença indica que a personalidade está em conflito com a alma e que a presença dela serve de alerta para pararmos de praticar ações que nos prejudicam. A doença no corpo, como a conhecemos, é resultado, um estágio final de algo muito mais profundo; é única e puramente uma correção, não há nela nada de vingativo nem cruel. É apenas um meio adotado por nossas almas para apontar nossas falhas, para impedir que cometamos erros maiores. Somos inteiramente responsáveis por ela, pois é o resultado dos nossos erros, tanto na ação como no pensamento. Segundo, Dr. Bach o medo, o egoísmo, a resignação, o orgulho, a ignorância, o ódio, a inveja, a avidez, a falta de individualidade etc., são as verdadeiras causas da doença.

As essências florais curam não pelo ataque a doença, mas por inundar nossos corpos com as belas vibrações de nossa Natureza Superior, na presença da qual a doença derrete como a neve sob a luz do sol. E, finalmente, alteram a atitude do paciente tanto em relação à doença quanto em relação à saúde. (BACH, 1931) .

Os atuais métodos materialistas nunca chegarão a curar ou erradicar a doença, pela simples razão de que ela, em sua origem, não é material. Portanto, para uma cura completa, não só devemos utilizar meios físicos, escolhendo sempre os melhores métodos conhecidos na arte da cura, como também nós próprios precisamos nos esforças ao máximo para eliminar quaisquer falhas em nossa natureza, pois, em última análise, a cura final e completa vem de dentro de nós mesmos, do próprio Espírito que, em Sua bondade, irradia a harmonia através da personalidade, quando assim lhe permitimos fazer. (BACH, 1931)

O que conhecemos como doença é o estágio final de um distúrbio muito profundo; e, para assegurar um absoluto sucesso no tratamento, é óbvio que cuidar apenas do resultado final não será um procedimento de todo efetivo, a menos que a causa fundamental também seja suprimida. Há um erro básico que o homem pode cometer; é o agir contra Unidade... A real natureza de uma enfermidade será eficaz para que se identifique o tipo de ação que se está praticando contra a Divina Lei do Amor e da Unidade. (BACH, 1931 p.25)

Bach no Cura-te a Ti Mesmo: podemos procurar outras faltas no nosso temperamento e eliminá-las por meio do aperfeiçoamento da virtude oposta, removendo, assim de nossa natureza, a causa, a causa do conflito entre a Alma e a personalidade, que é causa fundamental da doença. (BACH, 1931 p36.)

Bach insistia que todo ser humano deve tomar consciência da Divindade dentro de si e, consequentemente, do seu próprio poder sobre o mal (falha). Na busca por remédios capazes de afirmar sobre o psiquismo, Bach descobriu a influência de certas flores sobre os nossos “estados de ser”, sobre os aspectos perturbados de nossa personalidade. Estabeleceu a correlação entre a qualidade de uma flor e uma qualidade da alma humana. (DEROIDE, 1992).

Segundo, WEEKS (1940), Bach dizia que: Os remédios usados na Medicina aliviam os sintomas físicos da doença, não removem a causa subjacente – o humor – e o paciente é deixado sem ajuda para se elevar acima de seus problemas mentais. Para a maioria, isso não é fácil e para alguns é quase impossível; daí o sofrimento continuado de tantos. Contudo mesmo as assim chamadas doenças crônicas e incuráveis seriam eliminadas, uma vez que a mente e o cérebro recuperassem sua sabedoria e controle normais.

O mesmo autor afirma que as ameaças de doenças poderiam também ser prevenidas ou modificadas, pois os sinais da chegada de uma doença são claramente mostrados de antemão pelo estado mental e o tratamento, nesses casos, seria iniciado quando o indivíduo se queixasse de “não se sentindo muito ele mesmo” e sentindo-se mal; então a ameaça de enfermidade não iria se desenvolver”.

As essências florais sintetizam os fundamentos de uma nova medicina, criada pelo Dr.Bach, e tornam-se extremamente benéficas e eficazes na promoção da saúde, já que as doenças se originam, em grande parte, nas emoções mais profundas, que estão em desequilíbrio e mal resolvidas dentro de nós. O sistema Bach tem 38 essências e mais um composto de emergência, o Rescue Remedy, que perfazem 38 estados arquetípicos de cura, resultantes do conflito entre o Eu Superior e a Personalidade.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A Históriada Terapia Floral

Por Rosangela Vecchi Bittar CRT 42435
Título de Especialista em Terapia Floral pela UFPE
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O sistema de saúde baseado nas essências florais mergulha suas raízes na história da humanidade, e no relacionamento que o ser humano estabeleceu com o mundo vegetal. Ao nos debruçarmos sobre a história desse relacionamento, iremos encontrar os grandes precursores desse sistema. Na antiguidade, por intermédio de Zoroastro, civilização persa trouxe-nos uma concepção da realidade enquanto polaridade, enquanto dualidade. O ser humano tomava consciência da Terra e do Céu; distinguia a luz e a contrapunham as trevas. Através da pureza dos atos e pensamentos, ele deveria contribuir para a emergência do bem. Os persas viam a doença como uma invasão do corpo pelos maus espíritos. Numerosas plantas eram utilizadas para expulsar as doenças. A civilização dos povos da Índia, nos primórdios da medicina ayurvédica, as plantas desempenhavam papel fundamental; ao lado do poder terapêutico, possuíam um poder mágico de ordem religiosa e cada uma delas era associada a uma divindade. No século IV da era cristã, Susruta, livro ayurvédico, enumerou cerca de 800 remédios, 700 deles à base de plantas. O mesmo autor refere que a civilização egípcia, e a seguir a grega levou o ser humano na união céu e terra, da união entre o homem e o mundo espiritual. O uso das plantas era bastante difundido no Egito. O terapeuta a um só tempo era médico, sacerdote e mágico, estava em contato com as forças invisíveis da natureza. Os egípcios transmitiram sua visão do mundo à civilização grega – desta, o símbolo mais marcante é a frase do oráculo de Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”. O homem moderno sente-se muito mais próximo da civilização grega. Os gregos consideravam e, além disso, a civilização grega constitui a base de grande parte dos nossos modos de pensamento. A humanidade era vista como sagrada. Os gregos consideravam a Terra um ser vivo e consciente a quem chamavam de “Gaia”, a mãe universal e divina. A cura do homem era provocada pela intervenção exterior de uma divindade, quer se tratasse do deus Esculápio como Gaia; e a natureza era percebida em sua natureza divina. Aristóteles iria desenvolver a compreensão da natureza em sua teoria dos quatro elementos: água, terra, fogo e ar. Hipócrates o pai da medicina, definiu saúde como equilíbrio dos humores, os quatro fluídos vitais do corpo físico (sangue, bílis amarela, bílis negra e fleuma) que estão diretamente relacionados aos quatro elementos. (DEROIDE, 1992).

No começo do primeiro século da era cristã, baseando-se na obra de Teofrasto, Dioscoride desenvolveu a primeira matéria médica ao escrever sobre as plantas e seus efeitos terapêuticos, estabelecendo o alicerce da farmacologia. As plantas medicinais eram amplamente utilizadas pelos romanos, que receberam profunda influência dos gregos. Plínio, o grego, dedicou oito dos trinta e sete volumes de sua História naturalis às substâncias extraídas do mundo vegetal. No século II Galeno, um dos médicos de maior prestígio da antiguidade aperfeiçoou o pensamento hipocrático. Galeno imaginou que toda substância terapêutica poderia ser quente ou fria, seca ou úmida (DEROIDE 1992).

Com a queda do Império Romano e a invasão pelas tribos nórdicas mergulharam a Europa em muitos séculos de trevas, ao longo do qual irrompeu o cristianismo. Os mosteiros tornaram-se os receptáculos da tradição. Hildegard Von Bingen, monja beneditina do século XII distinguiu-se pelas observações, pesquisas e escritos em áreas diversas como política, medicina e a espiritualidade. Seus trabalhos científicos surpreendem até mesmo em nossos dias, pela qualidade das observações e pela originalidade da sua visão. De arboris complementou os antigos conhecimentos de Teofrasto, Dioscorides, Galeno e Plínio, divulgando propriedades de mais de duzentas plantas; algumas delas, como a arnica, estavam sendo indicadas pela primeira vez. Interessada pelas virtudes terapêuticas do orvalho, Hildegard de Bingen trouxe-nos uma compreensão energética do reino vegetal (DEROIDE 1992).

Paracelso médico e alquimista suíço do início do século XVI, foi o pioneiro com sua compreensão química do mundo, desenvolveu as bases da medicina moderna, da farmacologia e da bioquímica. Foi um dos primeiros a utilizar as substâncias medicinais segundo a lei dos semelhantes, antecipando assim os trabalhos de Hahnemann. Em sua obra também identificamos elementos rudimentares da medicina alopática. Contudo, Sua medicina é uma medicina do coração que integra a sabedoria da natureza, a energia vital e as capacidades espirituais da natureza humana. Foi ele que descobriu a relação existente entre a forma física da planta e suas qualidades interiores, sua essentia.Também estudou a influência dos planetas no reino vegetal e se interessou pelas virtudes terapêuticas do orvalho recolhido das plantas no tratamento dos desequilíbrios dos pacientes. Mas o renome de Paracelso deriva da Doutrina das Assinaturas. Ele percebeu o elo existente entre o macrocosmo da natureza e o microcosmo do ser humano: o homem é parte integrante do Universo onde vive; o homem está em relação de interdependência com todos os elementos que compõem o mundo.(DEROIDE 1992).

O mesmo autor afirma que a Doutrina das Assinaturas mostra-nos que é possível encontrar indicações a respeito das propriedades medicinais das plantas através da observação das similitudes existentes entre a forma de certas plantas e a forma dos órgãos humanos. Embora tenha sido formulada por Paracelso e pelo físico Della Porta, essa doutrina remonta a tempos muito antigos; nós a encontramos na Índia, China e Roma. Paracelso nos diz: “Observamos a planta e percebamos nela a assinatura de sua cura” e mais, mostra-nos que cada planta exerce no lugar onde cresce um “impulso terapêutico” que expressa não somente por seus constituintes internos como também por sua forma, seu porte, seu modo de crescimento, sua cor e perfume.
Goethe, no século XVII, percebeu muito bem o impulso terapêutico. Johann Wolfgang von Goeth é conhecido principalmente pela sua obra literária, mas foi também um notável cientista, reputado pela teoria das cores e interessado na forma e pela evolução das formas no mundo vegetal. Goethe nos ensinou que todas as formas são geradas por um único esquema básico: a planta arquetípica. Ele introduziu a idéia de que, assim como o ser humano, as plantas podem evoluir; com isso, lançaram as bases do evolucionismo uns cinqüentas anos antes de Darwin. A Doutrina das Metamorfoses, Goethe afirma que a essência (ser primordial das plantas, seu arquétipo) manifesta-se na matéria em três etapas evolutivas e, assim, colocou em evidência as forças de contração e de expansão que se expressam no mundo vegetal e permitem que as forças “supra-sensíveis” se manifestarem no plano físico. De semente muito contraída ou o broto, nasce a planta enfolhada; contrai-se novamente no cálice e volta expandir em flor. Contraída, a planta é pouco formada no plano físico, mas possui grande vitalidade. Expandida, a planta desenvolve sua arquitetura no mundo físico, mas perde em energia vital. Uma semente é pouco formada mas transborda em vida; A flor, ao contrário, manifesta a forma acabada, mas bastante efêmera (DEROIDE 1992).

Samuel Hahnemann, médico alemão do fim do século XVIII e contemporâneo de Goethe, foi o criador da homeopatia. Ele ofereceu ao mundo uma nova visão da medicina, na qual a doença é vista como o resultado de modificações na energia vital – essa força vital que está no âmago de todos os fenômenos físicos, emocionais e mentais. O objetivo da homeopatia é curar a doença através da estimulação da energia vital. Hahnemann refutou o reducionismo vigente em sua época e considerou, que na escala humana, a doença possui significação. Observou que certas doenças são especificamente corporais, sem transformação psíquica, enquanto outras são mentais e possuem poucos, ou nenhum sintoma físico.

Rudolf Steiner, filósofo, cientista e pedagogo austríaco estabeleceu as relações fundamentais entre o ser humano e a planta preconizada por Goethe. Ele definiu as correspondências entre os três sistemas fisiológicos que compõem o corpo humano (o neurosensorial, o rítmico e o metabólico) e os três sistemas funcionais da planta (a raiz, a folha e a flor). Insistiu no fato de que a dimensão espiritual deve ser estudada com a mesma disciplina e clareza de espírito que são usadas pela ciência em sua exploração da realidade física. Steiner, estabeleceu uma cartografia precisa do ser humano, descrevendo os quatro elementos que o constituem: o físico (domínio matéria), o etérico (domínio energia vital), o astral (domínio alma, da personalidade) e o Eu profundo (domínio espírito). Para Steiner, assim como o ser humano, a planta é um ser vivo que está sujeito às influências externas, aos ritmos cósmicos e ás variações das estações, do clima e do local.

Bach, nascido em 1886 na Inglaterra, foi o pioneiro moderno das essências florais. Praticou medicina alopática como bacteriologista e depois se voltou para homeopatia antes de se interessar pelas virtudes terapêuticas trazidas por certas flores. Em todos os seus anos de prática, seu objetivo único foi descobrir remédios puros e naturais, uma forma simples de tratamento.

Ao tratar os desequilíbrios mentais e emocionais de seus pacientes, Bach percebeu que a condição física melhorava consideravelmente. Inspirado nos trabalhos de Paracelso, Hahnemann e Steiner, Bach compreendeu que o Sol poderia, através do orvalho, extrair os princípios sutis da flor. Assim, desenvolveu o método de preparação das essências florais que consiste em colocar as flores escolhidas na água pura da fonte e expô-las aos raios solares durante horas. Em 1936, ano de sua morte havia encontrado 38 remédios florais. Reatando os laços com a tradição alquímica de Paracelso, Bach estabeleceu as bases de uma nova abordagem da saúde que só viria realmente a tomar impulso meio século mais tarde.

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