quinta-feira, 26 de julho de 2012

O Pâncreas - Parte 1 - a glandula é o diabetes?

Rosangela Vecchi Bittar

A GLÂNDULA
O pâncreas é uma glândula em forma de folha, com aproximadamente 12,5 centímetros de
comprimento. Ele é circundado pela borda inferior do estômago e pela parede do duodeno (a primeira porção do intestino delgado que se conecta ao estômago). Possui duas funçõe principais: a secreção de um líquido que contém enzimas digestivas para o interior do duodeno e a secreção dos hormônios insulina e glucagon, os quais são necessários para metabolizar o açúcar para a corrente sangüínea.
Esse órgão também secreta grandes quantidades de bicarbonato de sódio para o duodeno, o
qual neutraliza o ácido proveniente do estômago. Essa secreção de bicarbonato de sódio flui através de um ducto coletor que avança ao longo do centro do pâncreas [ducto pancreático). Em seguida, esse ducto une-se ao ducto biliar comum [proveniente da vesícula biliar e do fígado) para formar a ampola de Vater, a qual desemboca no duodeno.

Do grego, págkreas, todo carnoso, produz 2 hormônios: insulina e glucagon.
Eles diminuem e aumentam respectivamente o nível de glicose no sangue para mantê-lo
dentro dos limites normais. Quando há deficiência de insulina, a glicose é eliminada pelos rins sem aproveitamento, ocasionando o diabetes.
O glucagon provoca hiperglicemia [aumento de glicose no sangue), diminui a motilidade
intestinal e a secreção gástrica, aumentando a excreção renal.
Esta glândula pode ser atingida por inflamação (pancreatite), por tumores, cálculos, cistos e pseudocistos (bolsas líquidas, geralmente conseqüentes a traumatismo). Algumas dessas alterações desempenham importante papel na gênese do diabetes.

DIABETES
A deficiência de produção e/ou da ação da insulina provoca uma doença chamada Diabetes
Mellitus. Esse distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves conseqüências, tanto quando surge rapidamente, como quando se instala lentamente.
O Diabetes Mellitus (DM) apresenta duas formas clínicas:
1 - Diabetes Mellitus tipo I - Ocasionado pela destruição das células beta do pâncreas,
produtoras de insulina. Em geral, ocorre em função de um processo auto-imune, levando a
deficiência absoluta de insulina. Aparece na infância e adolescência.
2 - Diabetes Mellitus tipo II - Provocado predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina, associado a uma relativa deficiência de sua secreção. É mais freqüente surgir depois dos 40 anos de idade.

Infelizmente, nada se sabe ainda sobre a causa da DM do tipo II, que representa 90% dos
casos da doença. Entretanto, parece que as pessoas com predisposição genética, os obesos e aquelas que levam vida sedentária e estressada são as mais suscetíveis.

A incidência de diabetes no mundo todo vem aumentando.
Um dos motivos para esse aumento é o próprio aumento da expectativa de
vida. Mas, outra causa que tem merecido destaque entre os pesquisadores é a mudança no
estilo de vida. Se a pessoa faz poucos exercícios físicos, leva uma vida sedentária, emocionalmente estressante e consome alimentação gordurosa, rica em açúcar, refrigerantes, aumentando assim a obesidade, ela apresenta maior risco de incidência de diabetes.

Embora as causas sejam obscuras, o que se sabe, com certeza, é o fato de existirem alguns "gatilhos" que desencadeiam as crises. O principal desses gatilhos é o estresse contínuo, estado em que as glândulas supra-renais liberam superdoses de adrenalina. Este hormônio, além de acelerar o coração, tem a capacidade de liberar no sangue a glicose estocada no fígado e nos músculos. Esse processo se chama gliconeogênese. Para compensar a liberação aumentada de glicose produzida pela gliconeogênese, o pâncreas se esforça em produzir quantidades extras de insulina. Se esse esforço pancreático não for suficiente para reduzir ao normal os níveis aumentados de glicose pelo estresse ou, pior, se o pâncreas chegar a se esgotar, o resultado é o surgimento ou agravamento do diabetes. É também algo mais ou menos semelhante o que ocorre na obesidade. Quanto mais obesa e pesada a pessoa for, maior é a quantidade de insulina necessária, levando o pâncreas à fadiga. Certas infecções também funcionam como gatilho para o diabetes, assim como alguns casos de mulheres grávidas.

A importância do controle das emoções para controle do diabetes é significante.
Aqui nesta primeira parte estamos conceituando o problema na parte 2 informaremos
o que os florais poderão ajudar e na parte 3 Exercícios para vitalização da glandula.


Fonte Sociedade Gurdieff S.Paulo e estudo de caso em consultório de Rosangela Vecchi Bittar

b>Rosangela Vecchi Bittar
Terapeuta Floral com título de Especialista em Terapia c/Essências Florais pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE
Professora - Pesquisadora - Reiki Master - Aromaterapeuta

Coordenadora de Práticas Integrativas e Complementares da Associação Brasileira de Alzheimer
Terapeuta floral voluntária da Oncologia do Hospital das Clínicas da UFPE consultas gratuitas para pacientes com câncer
do Hospital e seus familiares. Agendamento na Recepção da Oncologia no terceiro andar do Hospital.

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