quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Entendendo a Fibromialgia




Por Rosangela Vecchi Bittar
Terpaeuta Complementar cm título de especialista em Terapia Floral pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE

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O objetivo deste artigo é informar e prestar alguns esclarecimentos!!

Fibromialgia é uma síndrome que se caracteriza por dores no corpo, fadiga e alterações no sono. Atinge, sobretudo mulheres, mas pode ocorrer também em homens. Não se sabe a causa, mas se acredita que seu cérebro, pela diminuição da serotonina, perde a capacidade de regular a dor e os impulsos são interpretados erroneamente. Calcula-se que atinja 3% das mulheres e 0,5% dos homens adultos. Fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica sem inflamação de difícil diagnóstico. Para caracterizar-se a doença, é preciso haver dor pelo menos três meses. A fibromialgia não é identificável com exames, seu diagnóstico é sempre clínico. Caracteriza-se por dor crônica e difusa de causa não inflamatória, englobam uma série de manifestações clínicas como a fadiga diurna, boca seca, sensação de mãos inchadas, tonturas, dor precordial, taquicardia, cefaléia, enxaqueca, cólon irritável, irritabilidade, depressão, ansiedade, problema na qualidade do sono, cansaço, dores articulares, rigidez matinal, dormência e formigamento; é provocada por distúrbios bioquímicos no sistema nervoso do paciente. O reumatismo, nesse caso, associa-se à ultra-sensibilidade que algumas pessoas têm em relação à dor. O tratamento usual, nos casos de fibromialgia é baseado em psicoterapia e terapias comportamentais, que estimulem a mudança no estilo de vida, os hábitos saudáveis de vida, a prática de exercícios físicos, técnicas de relaxamento, e uso de medicações para combate à dor e à depressão (antidepressivos, analgésicos, relaxantes musculares). (S.R. R J, 2008).

A localização dos pontos dolosos ou tender points são 9 pares bilaterais compondo 18 pontos, a saber: 1 – suboccipital, na inserção do músculo suboccipital; 2 – cervical baixo, atrás do terço inferior do músculo esternocleidomastóideo, correspondendo ao ligamento intertransverso de C5-C7; 3 – no músculo trapézio, ponto médio da borda superior; 4 – no músculo supra-espinhal, acima da espinha da escápula e próximo à borda medial, na origem do músculo; 5 – segunda junção costocondral, lateralmente à mesma, na origem do músculo grande peitoral; 6 – 2 cm distalmente ao epicôndilo lateral; 7 – no quadrante superior externo da nádega, na porção superior do músculo glúteo médio; 8 – posterior à proeminência do trocanter; e 9 – na linha medial do joelho, no coxim gorduroso. Para o diagnóstico o paciente tem que apresentar pelo menos 11 pontos dolosos.

Conforme muito apropriadamente retratado pela Dra.Evelin Goldenberg em seu livro “O Coração Sente O Corpo Dói”, o estresse pós-traumático, as feridas emocionais decorrentes de agressão física ou sexual ou, ainda, morte, divórcio, brigas e doenças podem exercer tamanho impacto na vida de uma pessoa predisposta a ponto de iniciar uma crise de fibromialgia. O estresse persistente, cotidiano, às vezes também é suficiente para fazer o estrago, sobretudo se a pessoa não consegue administrá-lo ou sente que tudo escapou a seu controle, está à beira de um ataque de nervos. A enxurrada de hormônios lançada na corrente sanguínea quando se sob e feito de estresse físico ou emocional pode bagunçar o frágil equilíbrio dos neurotransmissores ligados à dor. A dor no corpo reflete muitas vezes uma dor mais profunda guardada no fundo do peito.

A Associação Internacional para o Estudo da Dor - IASP (2007), Dor é sempre subjetiva, pois é criada por alguns receptores especializados em dor presentes em nosso corpo, que são traduzidos em uma resposta emocional a esse estímulo. Daí, dizemos: que a dor física também tem um sentido psíquico. Enquanto algumas pessoas sofrem muito com uma batida na ponta da mesa, por exemplo, outras podem não dar tanta importância para dores bem mais fortes.

Muitas vezes a pessoa que desenvolve a fibromialgia vai ao consultório médico retratando os episódios de dor, e não são devidamente levadas a sério, já que o diagnóstico desta doença como já falamos é apenas clínico. O quadro da dor se alimenta da carência afetiva, da tristeza, do ressentimento, da mágoa, do desamor, dos conflitos internos, do estresse, da depressão, da raiva, da resistência à dor. Os pensamentos ruminantes que povoam as noites mal dormidas, a cabeça pesada, a sensação de desamparo.

Na medicina clássica, corremos riscos quando prescrevemos analgésicos ao paciente, pois muitos deles são altamente potentes, e algumas vezes conseguem eliminar a dor; no entanto, eles não curam a doença, e apresentam efeitos colaterais.

Com os remédios Florais, esses riscos foram superados porque não estamos medicando a dor; não há essências analgésicas; mas quando tratamos à causa do surgimento da fibromialgia, a dor melhora significativamente. Se a dor vai passando é porque o paciente está melhorando integralmente, ou seja, a causa do sofrimento esta sendo trabalhada no seu aspecto emocional debelando o sofrimento físico através da conscientização dos seus problemas que muitas vezes não se quer enxergar. Esta conscientização auxilia a cortar o elo com a doença. Para nós terapeutas florais, a dor como sintoma revela que algo não vai bem e devem-se hierarquizar as emoções inerentes a cada paciente.

Como melhorar? Como obter qualidade de vida neste quadro, a vontade enfraquece e a dor toma conta e se retrolimenta da insônia, da ansiedade, da angústia, depressão, do estresse já relatado acima?

Uma pessoa que tem fibromialgia precisa de tratamento multidisciplinar. Aliar à terapia floral a alimentação é item importante, precisa ingerir alimentos que sejam fonte de triptofano (ex.: arroz integral, produtos a base de soja, mel, nozes, tâmaras etc.), carboidratos a fim de que o corpo produza serotonina e chocolate que contem tirosina que estimula a produção de serotonina.

Quando o nível da está sob controle fazer uma atividade física como o yoga (prefiro a hatha yoga), seria útil. Na yoga se alonga a musculatura, trabalha as glândulas endócrinas e acalma a mente.

A pessoa precisa também perseverar no tratamento, para se curar da fibromialgia existe uma tendência à atitude errada de desistência. Muitos dizem que não tem cura, e assim se estabelece a dependência dos remédios tarja preta que muitos já conhecem.

Eu me curei da minha! A Terapia Floral foi o primeiro passo com o cuidado com a alimentação e a yoga.

A terapia floral é extremamente importante, porque no cerne da doença reumática existe uma séria carência afetiva, emocional pelas circunstâncias vividas e não processadas ao longo de sua existência. A dor se expressa pela não aceitação, por não liberar o que já não faz mais parte de sua vida, de querer manter controle de uma situação que já não se tem condição de sustentar. A atitude desejada para a melhora geral da condição desses pacientes com esta característica é soltar o que não lhe serve mais, liberar seus sentimentos, aceitar sua nova realidade e procurar extrair o melhor do que lhe é oferecido pela vida.

A fórmula floral deverá ser individualizada conforme a história de vida do paciente, os sintomas servirão como orientação sob o ponto de vista psicossomático que orientarão para que seja efetivada uma prescrição mais adequada.

6 comentários:

  1. gostei muito de ler esse artigo pois entendi porque tenho fibromialgia

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  2. Obrigado, Ana que bom que este artigo lhe ajudou a entender esta doença.
    O entendimento auxilia no caminho da cura!
    abraços fraternais
    Rosangela

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    1. Olá, Rosangela
      Ja enviei email para vc, mas não obtive resposta na verdade e exatamente sobre a fibromialgia que preciso tratamento.Sou de Santos/SP e nossa anaminese tera que ser via email, por favor entre em contato respondendo meu email, pois preciso muiiittooo me tratar também com florais.
      Grata, querida...Abraços
      Simone

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  3. AGORA SIM ,ENTENDI A RESPEITO DA FIBROMIALGIA,POIS DESPERTOU MAIOR INTERESSE EM CONHECER A DOENÇA ,CONVIVO HÁ 5 ANOS COM O PROBLEMA,E NO MOMENTO ME ENCONTRO EM CRISE ,CONSCIENTE DE ME APROFUNDAR NO TRATAMENTO,MELHORAR A ALIMENTAÇÃO PARA TER UMA QUALIDADE DE VIDA POSITIVA,NÃO É FÁCIL, MAS VOU CONSEGUIR,OBRIGADA PELA MATÉRIA,LINGUAGEM CLARA E DIRETA.

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  4. Melhor artigo que já li sobre fibromialgia, muito esclarecedor. Obrigada!

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  5. Melhor artigo que já li sobre fibromialgia em muitos anos tentando entender essa dor que me deixa inválida diante da vida, muito esclarecedor. Obrigada.

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